Os especialistas em saúde animal

Você já participou de um seminário esperando se concentrar em um tópico específico, apenas para sair de lá refletindo sobre algo completamente diferente?

Ontem, participei de um evento no Centro de Biotecnologia da Carolina do Norte, em Durham, organizado pela Faculdade de Agricultura e Ciências da Vida da Universidade Estadual da Carolina do Norte. O evento, intitulado "Mostra de Pesquisas Emergentes: IA e Agricultura de Precisão na Pecuária", contou com apresentações esclarecedoras de líderes do setor, professores e alunos. Embora eu tenha adquirido conhecimento valioso sobre os avanços da NCSU em IA e robótica nos setores de suínos, aves, laticínios e bovinos de corte, a experiência me levou a refletir sobre como podemos nos comunicar efetivamente com os consumidores sobre nossos alimentos e produtos de saúde animal no futuro.

A apresentação feita pela Dra. Katie Sanders, Professora Assistente e Especialista em Extensão, intitulada “Aproveitando a Comunicação Científica e o Engajamento em torno do Uso da IA para a Saúde Animal”, me levou a refletir sobre como os consumidores acessarão informações no futuro. A Dra. Sanders destacou o exemplo dos OGMs para ilustrar uma lacuna significativa no entendimento público: enquanto 90% dos cientistas acreditam que os OGMs são seguros, apenas 50% dos consumidores compartilham dessa opinião.

A minha principal conclusão é que as empresas de saúde animal que atuam nos setores de pecuária, aves e animais de companhia devem controlar como os Modelos de Linguagem de Grande Porte — sistemas avançados de IA — são treinados em relação à segurança e eficácia de seus produtos. Embora "influência" possa ser mais preciso do que "controle", é importante que essas empresas reconheçam a mudança das buscas online tradicionais para plataformas conversacionais como o ChatGPT. Agora é o momento para as empresas de saúde animal considerarem seu papel em orientar as informações que os sistemas de IA fornecem aos consumidores.

Bob Jones

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