Inteligência emocional: o elemento que a IA pode falsificar, mas não substituir!
No AH Summit do Corredor de Saúde Animal de Kansas City, desta semana, ouvimos muito sobre IA e parece haver uma certa fadiga em relação a ela. Sim, a IA está transformando os negócios, oferecendo ferramentas poderosas para analisar dados, automatizar processos e impulsionará mudanças significativas em nosso setor. Mas, quando se trata de inteligência emocional, sensibilidade cultural e conexão humana, ela ainda parece estar aquém do esperado, especialmente em momentos que exigem empatia profunda e julgamento criterioso.
Veja o exemplo de um dono de animal de estimação que enfrenta a dolorosa decisão de sacrificar um cão querido. A IA pode reconhecer isso como um momento de luto e até mesmo gerar mensagens reconfortantes. Mas ela não consegue sentir a complexidade de culpa, vergonha, lealdade, alívio e sofrimento que definem tal decisão.
Da mesma forma, em um lançamento global de produto, a IA pode sugerir palavras-chave específicas para cada região ou personalizar mensagens usando análise de sentimentos. Mas ela não entenderá verdadeiramente como uma equipe de vendas no Japão pode precisar de ferramentas mais baseadas em consenso, enquanto equipes no Brasil podem prosperar com propostas espontâneas e baseadas em relacionamento. Uma ótima pessoa consegue navegar por essas diferenças, construir confiança entre culturas e adaptar estratégias em tempo real. Esse insight não vem de dados, mas da experiência vivida, da empatia e das habilidades interpessoais.
Os melhores resultados de negócios ainda dependem de pessoas que conseguem se conectar com outras de uma forma que as máquinas simplesmente não conseguem. Temos muitos dados sobre os atributos que o veterinário valoriza nos representantes de vendas e não podemos deixar de dizer que tudo ainda se resume às pessoas.
A empatia não é programável… e é exatamente isso que a torna poderosa.
Alexis Nahama