Esta semana, participei da conferência sobre Inovação em Saúde Animal e Nutrição em Boston. Esta foi minha segunda visita ao evento de saúde animal da Kisaco aqui nos EUA e pensei em destacar um dos painéis de discussão sobre o qual, na minha opinião, a maioria de nós ainda não refletiu sobre as consequências da sua adoção.
O título do painel de discussão foi "IA em Clínicas Veterinárias – Impacto na Produtividade, Engajamento do Cliente, Qualidade do Atendimento (Tomada de Decisão Clínica) e Receita". É muita coisa para abordar em 30 minutos. Um dos palestrantes, Adam Little, Presidente da Exponential Animal Health, Inc., disse algo que realmente me chamou a atenção: "...em breve, a clínica veterinária que não usar IA fornecerá atendimento abaixo do padrão". Ele prosseguiu dizendo que a IA permitirá que os veterinários façam coisas que prefeririam fazer e reiterou a rapidez com que a IA mudará a qualidade do atendimento.
O que está acontecendo na medicina humana está se refletindo na medicina veterinária. A IA aprimorará os diagnósticos médicos, aprimorando a geração de imagens, prevendo riscos, analisando patologias e processando dados clínicos. Ela será integrada à forma como os veterinários cuidam dos animais de estimação e, provavelmente, será uma "segunda opinião" para os veterinários. Os modelos de linguagem de grande porte utilizados, como os da Open AI e da XAI, continuarão a melhorar o desempenho e a precisão à medida que forem aprimorados. Podemos estar passando por uma fase de fadiga da IA, mas precisamos continuar pensando em como nosso setor está prestes a mudar.
Bob Jones
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