Custo da Saúde Animal representa 0,4% do preço do cwt na pecuária brasileira
A saúde animal na pecuária brasileira representa apenas 0,41 TP3T da receita dos produtores, apesar da importância das vacinas e tratamentos preventivos para a produtividade e a sustentabilidade. O baixo investimento contrasta com os altos riscos financeiros associados a doenças e parasitas.
Vacinas contra raiva, clostridiose e brucelose, juntamente com parasiticidas, são economicamente viáveis e desempenham um papel crucial na prevenção de doenças. O investimento médio anual em saúde animal por cabeça é de apenas R$ 20 (US$ 3,00), garantindo a proteção do rebanho e a estabilidade financeira dos produtores.
Emílio Salani, vice-presidente executivo do Sindan, enfatiza que os baixos custos de medicamentos e vacinas são evidentes, principalmente quando comparados aos riscos que doenças e parasitas representam para o rebanho. “Em um cenário em que um produtor possui um rebanho de 100 cabeças de gado, o gasto com vacinas e parasiticidas representaria uma fração ínfima dos custos operacionais anuais. É fundamental que o setor veterinário seja valorizado entre os grandes produtores.”
Na minha opinião, com base na minha longa experiência de mais de 30 anos de trabalho no setor de Saúde Animal, isso representa uma grande oportunidade para o nosso setor ajudar a desenvolver todo o potencial da pecuária bovina. Ela evoluiu significativamente nas últimas décadas, mas ainda tem um longo caminho a percorrer em relação ao que outros países produtores de carne bovina já alcançaram.
Suas ideias sobre as oportunidades no mercado pecuário brasileiro são bem-vindas. E se você precisar de ajuda para entrar no mercado pecuário brasileiro – ou para aprimorar seus negócios – estamos prontos para ajudar.
Mauri Ronan Moreira – Consultor LATAM Brakke
*Fonte – SINDAN